Sobre o AMOR...

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A poesia juvenil me "curia"
Me faz lembrar e entender que isso já não faz parte do meu novo eu
"Eu, o adulto "
Hoje já sei como é querer tanto e acabar conseguindo um alguém
Já conheço a pessoa que em minha juventude era feita apenas de adjetivos
sem forma, sem rosto ou sem cor alguma.

Estou vivendo minhas antigas curiosidades, conhecendo por de baixo do véu do amor.
Os beijos repetidos, quase sempre da mesma forma
Os olhos sempre brilhantes o cheiro sempre atraente
Exceto quando esta tudo normal
Quando nada é diferente, todos os dias, todas as manhãs
Quando o casal não tenta um "tento novo começo"...

E então, seriamos traidores de si mesmos?
Seriamos apenas crianças infantis sofrendo por aquilo que ainda não conhecem?
É um erro cuspir no desejo,
É um pecado irreverssivel pedir tanto com o coração
e no final quando já se tem aquilo que era tão cobiçado
começamos a despreza-lo, aquilo começa a não valer mais,
passa a ser consumado, se transforma em simplesmente "Aquilo".

Por que?
Por aquilo passa a ser desprezível?

Seria enjoou? seria monotonia?

Acredito que não, é simplesmente infantil de nossa parte,
é fraqueza perante o mundo, perante o tudo,
inclusive e em destaque à matéria.

Não coração, não quero aqui dizer que somos obrigados a morrer com a cobiça
mesmo depois que já a usamos, a chupamos,
esprememos até sair a ultima gota de desejo acompanhada de odor!

Não, não é isso coração
O que digo aqui é que quando há AMOR não existe dor
Pois se houver será ilusão, você verá,
quanto mais intimo o relacionamento
mais verás que aquele castelo era uma miragem num deserto.

A vida é feita pra ser vivida
se for sofrida voluntariamente
não trará suas boas sementes,

os seus Amores estão a sua volta,
estejam a quilômetros ou deitado em seu colchão.

O Amor não falha, o amor não machuca,
O Amor é sincero, o Amor é pontual.

Esteja sempre pronto para recebe-lo
Acarretemos sempre com os nossos desejos.

que assim seja!!!

(Inspirado em Ingrid Cernauski)