Silêncio
Estranho e incoveniente
De repente a gente entende
Que não existe ser
Que não existe estar
Amar
Ficar...
Todos doem
E "se doar"
Já não faz mais sentido
A espera
A aposta
O "vai que dá certo"...
O que de fato é certo?
O coração traído
Já não sabe mais
Teima em se acusar empírico
E assim a cada acusação
Se destrói e se despede do amor
(Que o motivou pulsar)
É errado estar fraco?
A dor acusa que sim
Mesmo sabendo que
A inexperiencia apóia-se no SE.
Então confuso
Se cala
Se afasta
Se julga
Cala a si
E se questiona cala-se de vez.
O pensamento ainda deseja falar
O sentimento preso ainda espera por justiça
O amor sempre será o mais justo.
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